quinta-feira, 16 de julho de 2009

Parabéns para os Irmãos de Maria e a Obra das Famílias

Hoje no calendário litúrgico comemora-se N. Sra. Do Carmo. E num dia mariano toda família de Schoenstatt se alegra e saúda o Instituto dos irmãos de Maria de Schoenstatt e a Obra das Famílias fundados nesse dia pelo Pe. Kentenich em pleno campo de concentração.

1. Os Irmãos de Maria.

De acordo com a história o Pe. Kentenich havia pensado na fundação de um Instituto masculino já há muito tempo, mas somente no Campo de Concentração de Dachau, em 1942, foi possível realizar tal intento. Através do Dr. Fritz Kühr o fundador conheceu o Sr. Eduardo Pesendorfer que já estava prisioneiro no campo de concentração desde 1938. Somente após a guerra o nascente instituto desenvolveu-se e hoje está presente na Europa, Brasil, Chile e Paraguai. Os Irmãos de Maria têm, na Obra de Schoenstatt, a missão de formar e animar os ramos masculinos, jovens e adultos. Aqui no Brasil o centro de referência está em Itaara - RS, uma pequena cidade muito próxima de Santa Maria – RS onde está o Santuário Puer et Pater. Para conhecer melhor acesse: centrotabor@terra.com.br.

O Instituo dos Irmãos de Maria tem a alegria de já contar com um processo de canonização de um de seus membros, o Sr. Mario Hiriart, do Chile. O processo já está em Roma e esperamos que em breve a Família já tenha mais um de seus heróis elevado aos altares.

2. A Obra das Famílias.

No mesmo dia em que foi fundado o Instituto dos Irmãos de Maria, o Pe. Kentenich deu início também à Obra das Famílias que depois iria se desenvolver dentro da estrutura como liga, união e instituto. Diante das situações da guerra não foi possível desenvolver a idéia acerca de uma obra para as famílias dentro da espiritualidade de Schoenstatt. Por isso ele vai ao campo de concentração com esse anelo e quis assim, a Divina Providência, que no lugar menos provável, surgisse a oportunidade. O fundados inicia a Obra das Famílias com o Dr. Fritz Kühr, o mesmo que lhe apresentara o Sr. Eduardo para o Instituto dos Irmãos de Maria.

O tema das famílias era muito caro ao Pe. Kentenich. Podemos conferir num trecho da Pedagogia Mariana do Matrimônio (p.11): Criar ilhas de matrimônios católicos constitui nosso ideal, pelo qual nos empenhamos. Em meio a um mundo pagão precisamos aspirar a um crescimento sempre maior do ideal da família católica, com o aconteceu no inicio do cristianismo. Deveria passar entre nós, como que uma tempestade, uma tempestade de santa dedicação pela renovação de nossas famílias”.

Que toda família de Schoenstatt no ano do centenário da Ordenação do Pe. Kentenich e em preparação ao Centenário da Aliança de Amor possa viver com alegria o carisma de Schoenstatt para toda Igreja.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O que é o ISDS?

Instituto Secular dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt.

Nossa Comunidade não é uma Comunidade religiosa: somos todos Diocesanos com a espiritualidade de Schoenstatt, que recebemos em herança no movimento de Schoenstatt, fundado pelo Pe. José Kentenich. Vivemos e trabalhamos em nossas Dioceses, mas unimo-nos pela espiritualidade em torno ao Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, seguindo o modo de vida sugerido por nosso Fundador. Uma condição para pertencer ao nosso Instituto, então, é - antes de tudo - ser Padre Diocesano e estar incardinado em uma Diocese.
Nossa Missão como Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt é viver na alegria e na total dedicação de si a vocação diocesana para a qual Cristo nos chamou. Aspiramos viver em profundidade e na plena fidelidade a como pensou nosso Pai Fundador - o Pe. José Kentenich - a espiritualidade e a missão de Schoenstatt, na Igreja e no mundo. Primeira conseqüência direta disso é assumir nossa Diocesaneidade em total sintonia com o Bispo, seu Presbitério e a Diocese na qual estamos incardinados, vivendo de maneira alegre e dedicada nossa inserção na Igreja Particular onde nos quis o Senhor, sendo ponto de unidade entre os presbíteros e animadores da tarefa pastoral da Diocese, onde formos chamados a colaborar, como sacerdotes marianos, que sabem trabalhar em equipe e que queiram ser "pais" para o Povo de Deus.
Depois, como os outros Institutos da Obra de Schoenstatt, temos a missão de ser alma e garante de todo o Movimento e, mais precisamente - como Sacerdotes Diocesanos - ser os ombros nos quais repousa o Movimento, ou seja, de levar Schoenstatt às realidades mais próximas do povo, que são as situações nas quais nos encontramos diuturnamente, colaborando "em parceria' com os outros ramos do Movimento (Institutos, Uniões, Ligas etc)... e dando preferência à organização de Schoenstatt nas Dioceses. Naturalmente, estamos nos inícios e as formas de como essa colaboração podem se dar ainda não estão constituídas. Nosso Instituto é de Direito Pontifício, teve o reconhecimento do Papa João Paulo II no dia 02 de outubro de 1995 e foi reconhecido oficialmente pela Santa Sé, com um Decreto da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, no dia 18 de outubro de 1995.

Para maiores informações entrar em contato pelo e-mail: isdsbrasil@gmail.com

domingo, 12 de julho de 2009

Pe. Peter Wolf = sobre nossa vivência do Ano Sacerdotal e seu novo livro



- Na sexta-feira 19 de junho, começou o Ano Sacerdotal. Quais expectativas tem o senhor em relação a este acontecimento, como representante de uma Comunidade Presbiteral que está presente em todo o mundo?
- Monsenhor Wolf: Num primeiro momento – assim como aconteceu com o ano paulino – fiquei surpreso que o Papa Bento, em março deste ano, anunciasse um Ano Sacerdotal, uma inspiração do Espírito Santo. Em primeiro lugar, espero que este seja um ano que ajude a muitos sacerdotes. Desejo que capte a muitos irmãos de mina comunidade e de outros institutos sacerdotais e movimentos da Igreja e que, tal como aconteceu no ano paulino, desperte criatividade e vida. Resumindo: espero que, para muitos membros da Igreja, o presbiterado seja totalmente compreendido no sentido do Concílio Vaticano II, como serviço ao sacerdócio comum de todos os batizados e que, cada vez mais, possa ser experimentado assim.



-- O Cardeal Cláudio Hummes escreveu una extensa carta aos presbíteros, por ocasião deste Ano Sacerdotal. O que mais lhe chamou a atenção nesta carta pessoalmente?
--Monsenhor Wolf: Nesta carta, chamou-me a atenção o fato de que se fala de um “ano positivo”, no qual a Igreja quer mostrar que está orgulhosa de seus presbíteros e agradecida pelo serviço que os mesmos prestam. Certamente também se fala dos erros dos padres – até a culpa punível – mas isso não supera o grande compromisso e testemunhos positivos da vida de imensa maioria dos presbíteros.


-- O Cardeal Hummes convidou que se celebre início do Ano Sacerdotal em todos os lugares. Como foi a abertura deste Ano em Schoenstatt?
--Monsenhor Wolf: Em Schoenstatt fizemos a abertura do Ano Sacerdotal na Missa da Aliança, na véspera da Festa do Sagrado Coração de Jesus. Quem presidiu a Eucaristia foi o Padre Franz Brügger, Superior Provincial dos Padres de Schoenstatt na Alemanha e presidente da Presidência Nacional. Nesta ocasião, convidou a Família de Schoenstatt a participar da celebração do Ano Sacerdotal.


-- Nesta carta, o Cardeal também convida a apresentar presbíteros exemplares das Paróquias e Comunidades. Quais personalidades presbiterais o senhor recorda, espontaneamente? O que estes presbíteros poderiam indicar aos presbíteros e a toda a Igreja? Que tipo de presbítero é um exemplo para o senhor?
--Monsenhor Wolf: Estou convencido de que todas as Dioceses poderão destacar, até em sua história recente, presbíteros valiosos e também que se sobressaíram. Penso que valeria à pena conservar a memória de tais presbíteros exemplares e, por exemplo, apresentar cada mês um desses modelos nos Boletins Diocesanos. Espontaneamente, me vem à mente o testemunho de vida do Padre José Kentenich, fundador da Obra de Schoenstatt e de minha Comunidade Presbiteral (Instituto Secular dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt). Suas expressões e seu serviço sacerdotal me mostram muitos aspectos do ser presbítero e este é o modelo para meu ministério. Penso também no Beato Carlos Leisner, que foi ordenado presbítero no Campo de Concentração de Dachau. Sua luta diante da decisão de abraçar a vocação presbiteral é um exemplo para mim e pode ser uma grande ajuda especialmente para os jovens e os seminaristas, no que toca à vocação.


-- O senhor editou um livro para o Ano Sacerdotal. Do que trata? O que lhe impulsionou fazer isso justo neste tempo?
--Monsenhor Wolf: Antes de conhecer a intenção do Santo Padre de convocar este Ano Sacerdotal, eu havia começado – junto com alguns co-irmãos de meu Instituto – a recopilar textos com testemunhos do Nosso Fundador sobre o presbiterado, motivado pelo centenário da Ordenação Presbiteral do Padre Kentenich (8 de julho de 1910). São textos de um grande educador de presbíteros. Na década de 30, 1/3 do clero alemão participou dos retiros dados pelo Pe. Kentenich. Para a seleção dos textos, levei em consideração sobretudo irmãos que buscam material para refletir pessoalmente sobre seu ministério presbiteral. Foi uma feliz disposição da Divina Providência que este livro já estivesse planejado e que esteja disponível agora, no começo do Ano Sacerdotal. O livro se intitula: "Chamado, consagrado, enviado" e quem o publicou foi a Editorial Schoenstatt.


-- Quais são os temas mais importantes mencionados no Livro, sobretudo levando em consideração o Ano Sacerdotal?
--Monsenhor Wolf: neste livro encontram-se textos sobre as expectativas desafiadoras e controvertidas que existem sobre o presbítero, explicações sobre a questão da compreensão presbiteral de si mesmo, como também sobre a vida espiritual e estilo de vida dos presbíteros. Menciono rapidamente alguns títulos: Expectativas sobre o presbítero. Participação no sacerdócio de Cristo. Uma missão profundamente profética. Orientado pelo Bom Pastor. O padre e a Virgem Maria. O presbítero não caminha sozinho. Disponível para as novas vocações.


-- Em quais idiomas sairá este livro?
--Monsenhor Wolf: A partir dos primeiros ecos sobre o livro dentro do Movimento de Schoenstatt, sei – até agora – das seguintes iniciativas: no Chile, os Padres de Schoenstatt começaram a tradução ao espanhol. No Brasil, as Irmãs de Maria planejam a tradução ao português. Nos estados Unidos está-se fazendo a versão inglesa e no Burundi começou a tradução em Francês.


-- Como será o Ano Sacerdotal nas comunidades presbiterais de Schoenstatt?
--Monsenhor Wolf: As comunidades presbiterais schoenstattianas já tinham planejado, antes do anúncio de Roma, celebrar o próximo ano à luz do centenário da ordenação presbiteral de seu Fundador. Temos a intenção de aproveitar este ano para refletir sobre o presbiterado e sobre sua missão original. Com vistas a este jubileu, planejou-se duas outras publicações: a primeira é um livro de testemunhos sobre o presbítero José Kentenich e a segunda é uma publicação científica, com reflexões sobre o ministério presbiteral. Em nossas comunidades presbiterais, os retiros deste ano estão previstos como uma reflexão sobre a graça e o desafio da consagração presbiteral. Esta recopilação de textos quer ser uma ajuda à meditação pessoal, mas também quer servir como temas de discussão nos grupos e Cursos das Comunidades. Um grupo de planificação está trabalhando para possibilitar que muitos de nossos irmãos presbíteros do mundo todo participem no grande encontro de encerramento do Ano Sacerdotal, com o Santo Padre, na Praça de São Pedro. Além disso, em um trabalho conjunto com os presbíteros do Movimento do Focolari, tomamos a iniciativa de organizar um grande congresso em Roma que inicie um intercâmbio espiritual internacional entre os presbíteros. Em Schoenstatt celebraremos o encerramento do Ano Sacerdotal no contexto do centenário da ordenação presbiteral do nosso Fundador. Celebraremos seu centenário na Catedral de Limburgo com o Bispo Diocesano, Dom Tebartz van Elst, e estamos convidados para a Casa das Missões, dos Padres Pallottinos, onde o Padre Kentenich foi ordenado, no dia 8 de julho de 1910.


-- O que o senhor acredita que seja a meta central para a figura do presbítero nestes tempos?
--Monsenhor Wolf: Penso que seja importante que os presbíteros, com seu serviço e seu ser, sejam testemunhas de Deus e lhe abram os horizontes. Sua tarefa de ser construtores de pontes ganha ainda mais atualidade no mundo secularizado onde se perde de vista a realidade sobrenatural.


-- Qual seria a mensagem central do Padre Kentenich para os presbíteros de hoje, segundo seu parecer?
--Monsenhor Wolf: Em seu ser presbítero o Padre Kentenich se orientou marcadamente por São Paulo, convidando com freqüência seus irmãos presbíteros a estar na Escola de São Paulo. Sua auto-consciência como presbítero mostra características paulinas e proféticas marcantes. Ele entendeu o presbítero não em primeiro lugar – ou exclusivamente – a partir de sua destacada função litúrgica, mas como alguém impulsionado – como São Paulo – a ser portador de vida como um pai ou uma mãe, na fundação de comunidades e no suscitar nova vida cristã. Para o Pe. Kentenich, o presbítero está chamado a servir de forma abnegada à vocação ao sacerdócio comum de todos os batizados e à vocação especial de cada pessoa. Na minha opinião, o Pe. Kentenich nos ajuda na compreensão do Ano Sacerdotal como uma continuação do Ano Paulino, vivendo este enlace com fruto. Este tempo é parecido – em muitos aspectos – com o tempo de São Paulo; precisamos de uma imagem presbiteral acentuadamente paulina, na qual transpareçam as características missionárias e proféticas.


-- O senhor conheceu pessoalmente ao Padre Kentenich. Qual é a sua recordação mais marcante dele como presbítero?
--Monsenhor Wolf: Você me pergunta por minhas vivências pessoais com o Pe. Kentenich. Chama a minha atenção o fato de que eu nunca estive com ele em uma celebração eucarística, mas unicamente lembro dele em um encontro de grupo ou em uma conferência dada a um grande círculo. Contudo, sempre foi claro para mim: encontrei um presbítero convencido que vive para Deus e seu mundo. Sendo estudante, chamou-me a atenção uma frase nos escritos do Padre Kentenich: a “realidade do sobrenatural”. Ele foi, para mim, de forma crescente, um testemunho crível da realidade da fé. Seguiu seu caminho com o Deus da Vida de um modo realista, sóbrio, com fé na Providência e isso durante toda a sua vida. A forma como enfrentou os desafios de sua vida até o Campo de Concentração e o Exílio, foi para mim uma confirmação de sua credibilidade. A vinculação interior com esta testemunha da fé, me ajuda a crer em Deus e animar, assim, às pessoas. Pode-se dizer algo mais bonito sobre um presbítero?

REGISTRO HISTÓRICO = Encontro do Grupo Brasileiro em abril 2009

Para registrar um pouco nossa recente história, posto a notícia de nosso último Encontro como Grupo Brasileiro = "Nos dias 20 a 23 de abril de 2009, sob o cuidado maternal da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt e à sombra do Santuário “da Permanente presença do Pai”, em Atibaia - SP, realizou-se o Encontro do Grupo Brasileiro do Instituto dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt, contando com a presença dos presbíteros: Pe. Emerson Lopes, Pe. Luís Fernando Neris Souza, Pe. Luiz Gustavo Scombatti e Pe. Marcelo Cervi (Jaboticabal - SP), Pe. Mário Reis Silveira (Ribeirão Preto – SP) e Pe. Rodrigo Cabrera (Santa Maria – RS). Fortalecendo-se no carisma legado pelo Fundador, o Pe. José Kentenich, o nascente Instituto reafirmou--se na corrente de vida do centenário de sua ordenação sacerdotal (2010) e da preparação do Centenário da Fundação de Schoenstatt (2014). Como resultados práticos do Encontro, lançamo-nos três atitudes a serem assumidas ao longo deste ano: 1) Divulgar a comunidade e cultivar as vocações (elaborando também um Folder e um Blog); 2) Assumir a pedagogia de Schoenstatt no atendimento pastoral (pedagogia de ideal, de vinculações, de aliança); 3) Assumir a autoeducação, o trabalho da própria personalidade, também para que se tenha um desenvolvimento orgânico do Instituto no Brasil. Foram momentos intensos de espiritualidade, oração, estudo, convivência e partilha de vida e também de projeção da Comunidade, num clima de fraternidade, de acolhida e de alegria, orientados pelo lema anual do Instituto: “Omnia Matri Ecclesiae: in Patre Missi” (Tudo para a Mãe da Igreja; enviados pelo Pai).

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A nova encíclica e o Ideal Pessoal

Na pedagogia e espiritualidade de Schoenstatt é comum o trabalho em busca do Ideal Pessoal. Esse termo compreende aquilo que Deus pensou para cada ser humano, ou seja, é síntese da originalidade e particularidade que cada pessoa carrega consigo. Por essa originalidade Deus concede à pessoa uma missão própria a partir do que ela é.

Na história da Igreja surgiram inúmeras personalidades de todos os tempos e estados de vida, que perseguindo uma íntima e decisiva moção, deram testemunho concreto de sua fé, deixando para o mundo de sua época e para nós um sinal expressivo da vontade de Deus.

Na nova encíclica do Papa Bento XVI, Caritas in Veritate, aparece como que mais uma confirmação acerca do tema do Ideal Pessoal, mesmo que não apareça esse termo e que o objetivo não seja tratar esse tema. Aquilo que a história da Igreja já provou e que o movimento de Schoenstatt vive e aconselha recebe assim mais um estímulo nas palavras iniciais da nova encíclica:

A caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com sua vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira (...). Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projeto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projeto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela torna-se livre (cf. Jo 8,22)”. (os grifos são meus)(Caritas in Veritate, 1).

Junto a essas palavras, se lemos, uma outra vez, o que disse o Pe. Kentenich no documento de Pré – fundação, nos certificamos de estar tomando um caminho seguro: “Sob a proteção de Maria queremos aprender a educar-nos para sermos personalidades firmes, livres e sacerdotais” (Documentos de Schoenstatt, p.15).

Queremos como cristãos e católicos ser verdadeiras personalidades. E hoje o magistério da Igreja confirma que é no projeto pessoal que Deus tem para cada ser humano e para toda a humanidade que encontramos a verdade sobre nós mesmos. De fato esse é o anúncio de uma grande e boa notícia.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

No ano sacerdotal - O Pe. Kentenich aos sacerdotes.

Sabemos que em 19 de junho iniciamos o ano sacerdotal proposto pelo Papa Bento XVI. No final de sua carta aos sacerdotes ele diz: “No contexto da espiritualidade alimentada pela prática dos conselhos evangélicos, aproveito para dirigir aos sacerdotes, neste Ano a eles dedicado, um convite particular para saberem acolher a nova primavera que, em nossos dias, o Espírito está a suscitar na Igreja, através nomeadamente dos Movimentos Eclesiais e das novas Comunidades”.

É para toda Igreja uma alegria renovar a convicção de que para os diversos tempos Deus suscita novas primaveras do Espírito Santo e que de forma mais especial os sacerdotes devem acolhê-la.

Com as palavras do pe. Kentenich em um retiro pregado a sacerdotes diocesanos podemos afirmar então, que estamos vivendo um tempo muito especial em que é preciso não somente acolher a primavera do Espírito, mas desejar sua fecunda ação criadora e santificadora em nossos dias.

Pe. Kentenich diz: “Enviai o vosso Espírito! Esse Espírito de Deus não é o Espírito Santo? O milagre de Pentecostes não é um fruto do desejo ardente de receber a força criadora do Santificador e Renovador? Desejo ardente! Querem certificar-se como o experimentamos vivamente em nossa ordenação? Há de estar bem presente em nós como esteve atuando em nós esse desejo ardente de receber o Espírito de Deus, o Espírito Criador, o Espírito Santificador (...).
E o tempo atual meus senhores, não exige uma atuação extraordinária do Espírito Santo? Os senhores sabem o que Ele significa para nós? (...). Não julgam que quanto mais o tempo reclamar a ação do Espírito Santo tanto mais devemos atraí-lo pela força criadora do desejo? Não devemos unir nossas vozes num só coro: ‘Emite Spiritum tuum – Enviai o vosso Espírito’?”
(Pe. Kentenich, Viver com alegria. Ed. Pallotti, 1996. p.15).

Assim esperamos que no ano sacerdotal possam ser renovados e ainda mais vividos, especialmente pelos sacerdotes, os anseios de uma Igreja santa e fiel.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ordenação Sacerdotal do Pe. Kentenich - ano do centenário

Bem- vindos ao blog do ISDS Brasil, do Instituto Secular dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt.

Temos a alegria de iniciar hoje o blog de nosso Instituto aqui no Brasil na abertura do ano do centenário da Ordenação Sacerdotal de nosso Fundador o Pe. José Kentenich.

O Pe. Kentenich foi ordenado, junto a sete coirmãos, em 8 de julho de 1910 na Casa provincial dos Palotinos em Limburgo, por Dom Henrique Vieter, de Camarões, que viera a Alemanha para o Capítulo Geral.

Nesse ano do centenário da ordenação do Pe. Kentenich desejamos também, em comunhão com a Igreja, celebrar o ano sacerdotal iniciado pelo Papa Bento XVI em 19 de junho, para comemorar os 150 anos da morte de S. João Maria Vianney. Além disso no Ano Sacerdotal queremos rezar por todos os sacerdotes para que cumpram com fidelidade e amor sua missão na Igreja e para o mundo.

Ainda com toda a Família de Schoenstatt nos envolvemos no espírito do centenário da Aliança de Amor que se celebrará em 2014.

Através de todas essas motivações é que o blog ISDS Brasil pretende apresentar a todo Schoenstatt do Brasil e aos demais interessados o Instituto Secular dos Padres Diocesanos, um dos mais recentes ramos da Obra aqui no Brasil.