terça-feira, 3 de novembro de 2009
O Sacerdote como Pai - D. Robert Zollitsch
sábado, 24 de outubro de 2009
Santuário Original, com Maria formando o homem novo.
Na família de Schoenstatt preparam-se os corações para viver o centenário da Aliança de Amor em 2014. Todos que visitam o Santuário Original a partir de agora já se remetem a essa grande festa de todos os filhos espirituais do Pe. José Kentenich.
A poucos dias tive a oportunidade de estar outra vez nesse lugar escolhido por Deus para dali iniciar mais uma obra na Igreja. Essa obra tornou-se uma família como podemos constatar pela quantidade de casas dos diversos ramos de Schoenstatt. Dali brota uma fonte de espiritualidade renovadora, dali se tem graças especiais e dali a mãe de Deus quer educar o homem novo.
O Santuário é sempre o Santuário, mas não dá para deixar de se encantar com suas folhas avermelhadas do outono europeu.
Que a renovação realizada pela natureza seja sinal da renovação da humanidade em torno de Cristo Senhor e da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
sábado, 26 de setembro de 2009
Viver com alegria!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
ENCONTRO DO CURSO UT PATRES MISSI E 3º CONTRATO COM O INSTITUTO DOS SACERDOTES DIOCESANOS DE SCHOENSTATT
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Para bem ler a Sagrada Escritura
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Palavras do Pe. Kentenich no ano sacerdotal
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Dilexit Ecclesiam - O Pai fundador volta para casa.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Bem – Aventurado Carlos Leisner, modelo para o ano sacerdotal.
Amanhã (12 de agosto) a família de Schoenstatt lembra a morte do Bem – Aventurado Karl Leisner.
Ele nasceu em 28 de fevereiro de 1915, em Rees, na Renânia, Alemanha. Foi para o Campo de Concentração de Sachsenhausen e posteriormente a Dachau em 14 de dezembro de 1940. Na ocasião em que fora para Dachau já havia sido ordenado diácono e esperava sua ordenação sacerdotal.
O motivo da prisão de Leisner estava no dia do atentado contra Hitler em 1º de novembro de 1939. No sanatório em que se encontrava para se recuperar da tuberculose foi noticiado o atentado e ele ao saber que o Führer escapara ileso, murmurou: “Pena – que Führer não estivesse presente, então não teriam perecido tantas vidas” (Cesca.O. Castelo na Tormenta. Editora Pallotti. p.74).
Alguns simpatizantes do governo denunciam e chamado a depoimento foi considerado “cúmplice moral” do atentado. Foi encaminhado à cadeia de Friburgo e daí ao campo de concentração.
A Divina Providência cuidou que seu sonho se realizasse e que como luz que ilumina as trevas, sua ordenação fosse, no terror do campo de concentração, a certeza da presença e do amor de Deus. No dia 17 de dezembro de 1944, no domingo “Gaudete” do Advento, fora ordenado sacerdote pelo bispo D. Gabriel Piguet que também estava prisioneiro no campo. O neo-sacerdote Carlos Leisner, devido à grave tuberculose pode somente celebrar sua primeira e única S. Missa no dia 26 de dezembro, festa de Santo Estevão.
Foi retirado do campo de concentração em 4 de maio de 1945 e encaminhado ao sanatório de Planegg, mas sua saúde era irrecuperável e faleceu aos 12 de agosto, com 30 anos de idade.
O Pe. Carlos Leisner era da diocese de Münster e tornou-se mais um modelo de fidelidade e santidade para as comunidades sacerdotais da Obra de Schoenstatt.
Em 8 de Outubro de 1988, por ocasião de um encontro de jovens europeus, diante de 42.000 pessoas, em Estrasburgo, João Paulo II propôs Carlos Leisner como modelo para a juventude duma nova Europa. Foi beatificado pelo Servo de Deus, o Papa João Paulo II aos 23 de Junho de 1996, no estádio olímpico de Berlim. É este o primeiro membro do Movimento de Schoenstatt a ser elevado às honras dos altares.
Sua memória litúrgica celebra-se no dia mesmo de sua morte, 12 de agosto.
“Se Deus se compadecer de mim e me deixar subir ao seu altar, então é graça e nada mais que pura graça. Permanecer no Amor! Ele arde em altas chamas dentro de mim. Senhor não as deixe esfriar jamais” – Pe. Carlos Leisner. (Blank. Johannes. Cristo, Minha Grande Paixão. Trad.: Frei Wenceslau Scheper, OFM. Ed. Ave-Maria. p. 49)
sábado, 8 de agosto de 2009
A História de Schoenstatt no mês de agosto.
Fazendo uma rápida pesquisa em obras biográficas do Pe. Kentenich é possível verificar como foi a história de Schoenstsatt nesses 94 anos no mês de agosto. Isso poderia ser realizado para cada mês do ano e ajuda manter presente a história de nossa Família.
_Dia 27/08/1904: Pedido de admissão ao noviciado palotino
_Dia 24 – 1909: Admitido à profissão perpétua
_Início do mês – 1914: Começa a 1ª guerra mundial
_Dia 20 – 1919: Encontro de congregados em Hoerde – Início da União Apostólica
_Dia 20 – 1920: Início da Liga Apostólica que com a UA fazem o Movimento Apostólico de Schoenstatt.
_Dias 6-9 – 1927: Pe. Kentenich realiza o 1º encontro para crianças em Schoenstatt.
_Dia 15 – 1931: Fundação da Juventude Feminina
_Dia 29 – 1933: Congresso sobre a “Pedagogia Mariana do Matrimônio”.
_Dia 21 – 1934: Sepultamento dos restos mortais de João Wormer e Max Brunner atrás do Santuário.
_Dia 4 – 1941: Prisão do Pe. Alberto Eise
_Dia 21 – 1942: Decapitação do Pe. Francisco Reinisch em Berlim
_Dia 23 – 1942: Em Dachau o Pe. Kentenich vai para o bloco dos sacerdotes poloneses.
_Dia 13 – 1944: Conclusão do ofício de Schoenstat
_Dia 12 - 1945: Morte do Beato Carlos Leisner - sacerdote diocesano.
_Dia 20 – 1949: Final da resposta à Visitação e Coroação da MTA como Rainha da Filialidade Heróica em Santa Maria/RS.
_Dia 4 – 1951: Abençoa a Campanha do Terço iniciada por João L. Pozzobom.
_Dia 3 – 1953: Termina a Visitação Apostólica à Obra de Schoenstatt
Fonte: Monnerjan,E. Pe. José Kentenich: uma vida pela Igreja. P.307-320.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Parabéns para os Irmãos de Maria e a Obra das Famílias
1. Os Irmãos de Maria.
De acordo com a história o Pe. Kentenich havia pensado na fundação de um Instituto masculino já há muito tempo, mas somente no Campo de Concentração de Dachau, em 1942, foi possível realizar tal intento. Através do Dr. Fritz Kühr o fundador conheceu o Sr. Eduardo Pesendorfer que já estava prisioneiro no campo de concentração desde 1938. Somente após a guerra o nascente instituto desenvolveu-se e hoje está presente na Europa, Brasil, Chile e Paraguai. Os Irmãos de Maria têm, na Obra de Schoenstatt, a missão de formar e animar os ramos masculinos, jovens e adultos. Aqui no Brasil o centro de referência está em Itaara - RS, uma pequena cidade muito próxima de Santa Maria – RS onde está o Santuário Puer et Pater. Para conhecer melhor acesse: centrotabor@terra.com.br.
O Instituo dos Irmãos de Maria tem a alegria de já contar com um processo de canonização de um de seus membros, o Sr. Mario Hiriart, do Chile. O processo já está em Roma e esperamos que em breve a Família já tenha mais um de seus heróis elevado aos altares.
2. A Obra das Famílias.
No mesmo dia em que foi fundado o Instituto dos Irmãos de Maria, o Pe. Kentenich deu início também à Obra das Famílias que depois iria se desenvolver dentro da estrutura como liga, união e instituto. Diante das situações da guerra não foi possível desenvolver a idéia acerca de uma obra para as famílias dentro da espiritualidade de Schoenstatt. Por isso ele vai ao campo de concentração com esse anelo e quis assim, a Divina Providência, que no lugar menos provável, surgisse a oportunidade. O fundados inicia a Obra das Famílias com o Dr. Fritz Kühr, o mesmo que lhe apresentara o Sr. Eduardo para o Instituto dos Irmãos de Maria.
O tema das famílias era muito caro ao Pe. Kentenich. Podemos conferir num trecho da Pedagogia Mariana do Matrimônio (p.11): Criar ilhas de matrimônios católicos constitui nosso ideal, pelo qual nos empenhamos. Em meio a um mundo pagão precisamos aspirar a um crescimento sempre maior do ideal da família católica, com o aconteceu no inicio do cristianismo. Deveria passar entre nós, como que uma tempestade, uma tempestade de santa dedicação pela renovação de nossas famílias”.
Que toda família de Schoenstatt no ano do centenário da Ordenação do Pe. Kentenich e em preparação ao Centenário da Aliança de Amor possa viver com alegria o carisma de Schoenstatt para toda Igreja.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
O que é o ISDS?
Nossa Comunidade não é uma Comunidade religiosa: somos todos Diocesanos com a espiritualidade de Schoenstatt, que recebemos em herança no movimento de Schoenstatt, fundado pelo Pe. José Kentenich. Vivemos e trabalhamos em nossas Dioceses, mas unimo-nos pela espiritualidade em torno ao Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, seguindo o modo de vida sugerido por nosso Fundador. Uma condição para pertencer ao nosso Instituto, então, é - antes de tudo - ser Padre Diocesano e estar incardinado em uma Diocese.
Para maiores informações entrar em contato pelo e-mail: isdsbrasil@gmail.com
domingo, 12 de julho de 2009
Pe. Peter Wolf = sobre nossa vivência do Ano Sacerdotal e seu novo livro
- Monsenhor Wolf: Num primeiro momento – assim como aconteceu com o ano paulino – fiquei surpreso que o Papa Bento, em março deste ano, anunciasse um Ano Sacerdotal, uma inspiração do Espírito Santo. Em primeiro lugar, espero que este seja um ano que ajude a muitos sacerdotes. Desejo que capte a muitos irmãos de mina comunidade e de outros institutos sacerdotais e movimentos da Igreja e que, tal como aconteceu no ano paulino, desperte criatividade e vida. Resumindo: espero que, para muitos membros da Igreja, o presbiterado seja totalmente compreendido no sentido do Concílio Vaticano II, como serviço ao sacerdócio comum de todos os batizados e que, cada vez mais, possa ser experimentado assim.
-- O Cardeal Cláudio Hummes escreveu una extensa carta aos presbíteros, por ocasião deste Ano Sacerdotal. O que mais lhe chamou a atenção nesta carta pessoalmente?
--Monsenhor Wolf: Nesta carta, chamou-me a atenção o fato de que se fala de um “ano positivo”, no qual a Igreja quer mostrar que está orgulhosa de seus presbíteros e agradecida pelo serviço que os mesmos prestam. Certamente também se fala dos erros dos padres – até a culpa punível – mas isso não supera o grande compromisso e testemunhos positivos da vida de imensa maioria dos presbíteros.
--Monsenhor Wolf: Em Schoenstatt fizemos a abertura do Ano Sacerdotal na Missa da Aliança, na véspera da Festa do Sagrado Coração de Jesus. Quem presidiu a Eucaristia foi o Padre Franz Brügger, Superior Provincial dos Padres de Schoenstatt na Alemanha e presidente da Presidência Nacional. Nesta ocasião, convidou a Família de Schoenstatt a participar da celebração do Ano Sacerdotal.
--Monsenhor Wolf: Estou convencido de que todas as Dioceses poderão destacar, até em sua história recente, presbíteros valiosos e também que se sobressaíram. Penso que valeria à pena conservar a memória de tais presbíteros exemplares e, por exemplo, apresentar cada mês um desses modelos nos Boletins Diocesanos. Espontaneamente, me vem à mente o testemunho de vida do Padre José Kentenich, fundador da Obra de Schoenstatt e de minha Comunidade Presbiteral (Instituto Secular dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt). Suas expressões e seu serviço sacerdotal me mostram muitos aspectos do ser presbítero e este é o modelo para meu ministério. Penso também no Beato Carlos Leisner, que foi ordenado presbítero no Campo de Concentração de Dachau. Sua luta diante da decisão de abraçar a vocação presbiteral é um exemplo para mim e pode ser uma grande ajuda especialmente para os jovens e os seminaristas, no que toca à vocação.
--Monsenhor Wolf: Antes de conhecer a intenção do Santo Padre de convocar este Ano Sacerdotal, eu havia começado – junto com alguns co-irmãos de meu Instituto – a recopilar textos com testemunhos do Nosso Fundador sobre o presbiterado, motivado pelo centenário da Ordenação Presbiteral do Padre Kentenich (8 de julho de 1910). São textos de um grande educador de presbíteros. Na década de 30, 1/3 do clero alemão participou dos retiros dados pelo Pe. Kentenich. Para a seleção dos textos, levei em consideração sobretudo irmãos que buscam material para refletir pessoalmente sobre seu ministério presbiteral. Foi uma feliz disposição da Divina Providência que este livro já estivesse planejado e que esteja disponível agora, no começo do Ano Sacerdotal. O livro se intitula: "Chamado, consagrado, enviado" e quem o publicou foi a Editorial Schoenstatt.
--Monsenhor Wolf: neste livro encontram-se textos sobre as expectativas desafiadoras e controvertidas que existem sobre o presbítero, explicações sobre a questão da compreensão presbiteral de si mesmo, como também sobre a vida espiritual e estilo de vida dos presbíteros. Menciono rapidamente alguns títulos: Expectativas sobre o presbítero. Participação no sacerdócio de Cristo. Uma missão profundamente profética. Orientado pelo Bom Pastor. O padre e a Virgem Maria. O presbítero não caminha sozinho. Disponível para as novas vocações.
--Monsenhor Wolf: A partir dos primeiros ecos sobre o livro dentro do Movimento de Schoenstatt, sei – até agora – das seguintes iniciativas: no Chile, os Padres de Schoenstatt começaram a tradução ao espanhol. No Brasil, as Irmãs de Maria planejam a tradução ao português. Nos estados Unidos está-se fazendo a versão inglesa e no Burundi começou a tradução em Francês.
--Monsenhor Wolf: As comunidades presbiterais schoenstattianas já tinham planejado, antes do anúncio de Roma, celebrar o próximo ano à luz do centenário da ordenação presbiteral de seu Fundador. Temos a intenção de aproveitar este ano para refletir sobre o presbiterado e sobre sua missão original. Com vistas a este jubileu, planejou-se duas outras publicações: a primeira é um livro de testemunhos sobre o presbítero José Kentenich e a segunda é uma publicação científica, com reflexões sobre o ministério presbiteral. Em nossas comunidades presbiterais, os retiros deste ano estão previstos como uma reflexão sobre a graça e o desafio da consagração presbiteral. Esta recopilação de textos quer ser uma ajuda à meditação pessoal, mas também quer servir como temas de discussão nos grupos e Cursos das Comunidades. Um grupo de planificação está trabalhando para possibilitar que muitos de nossos irmãos presbíteros do mundo todo participem no grande encontro de encerramento do Ano Sacerdotal, com o Santo Padre, na Praça de São Pedro. Além disso, em um trabalho conjunto com os presbíteros do Movimento do Focolari, tomamos a iniciativa de organizar um grande congresso em Roma que inicie um intercâmbio espiritual internacional entre os presbíteros. Em Schoenstatt celebraremos o encerramento do Ano Sacerdotal no contexto do centenário da ordenação presbiteral do nosso Fundador. Celebraremos seu centenário na Catedral de Limburgo com o Bispo Diocesano, Dom Tebartz van Elst, e estamos convidados para a Casa das Missões, dos Padres Pallottinos, onde o Padre Kentenich foi ordenado, no dia 8 de julho de 1910.
--Monsenhor Wolf: Penso que seja importante que os presbíteros, com seu serviço e seu ser, sejam testemunhas de Deus e lhe abram os horizontes. Sua tarefa de ser construtores de pontes ganha ainda mais atualidade no mundo secularizado onde se perde de vista a realidade sobrenatural.
--Monsenhor Wolf: Em seu ser presbítero o Padre Kentenich se orientou marcadamente por São Paulo, convidando com freqüência seus irmãos presbíteros a estar na Escola de São Paulo. Sua auto-consciência como presbítero mostra características paulinas e proféticas marcantes. Ele entendeu o presbítero não em primeiro lugar – ou exclusivamente – a partir de sua destacada função litúrgica, mas como alguém impulsionado – como São Paulo – a ser portador de vida como um pai ou uma mãe, na fundação de comunidades e no suscitar nova vida cristã. Para o Pe. Kentenich, o presbítero está chamado a servir de forma abnegada à vocação ao sacerdócio comum de todos os batizados e à vocação especial de cada pessoa. Na minha opinião, o Pe. Kentenich nos ajuda na compreensão do Ano Sacerdotal como uma continuação do Ano Paulino, vivendo este enlace com fruto. Este tempo é parecido – em muitos aspectos – com o tempo de São Paulo; precisamos de uma imagem presbiteral acentuadamente paulina, na qual transpareçam as características missionárias e proféticas.
--Monsenhor Wolf: Você me pergunta por minhas vivências pessoais com o Pe. Kentenich. Chama a minha atenção o fato de que eu nunca estive com ele em uma celebração eucarística, mas unicamente lembro dele em um encontro de grupo ou em uma conferência dada a um grande círculo. Contudo, sempre foi claro para mim: encontrei um presbítero convencido que vive para Deus e seu mundo. Sendo estudante, chamou-me a atenção uma frase nos escritos do Padre Kentenich: a “realidade do sobrenatural”. Ele foi, para mim, de forma crescente, um testemunho crível da realidade da fé. Seguiu seu caminho com o Deus da Vida de um modo realista, sóbrio, com fé na Providência e isso durante toda a sua vida. A forma como enfrentou os desafios de sua vida até o Campo de Concentração e o Exílio, foi para mim uma confirmação de sua credibilidade. A vinculação interior com esta testemunha da fé, me ajuda a crer em Deus e animar, assim, às pessoas. Pode-se dizer algo mais bonito sobre um presbítero?
REGISTRO HISTÓRICO = Encontro do Grupo Brasileiro em abril 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
A nova encíclica e o Ideal Pessoal
Na história da Igreja surgiram inúmeras personalidades de todos os tempos e estados de vida, que perseguindo uma íntima e decisiva moção, deram testemunho concreto de sua fé, deixando para o mundo de sua época e para nós um sinal expressivo da vontade de Deus.
Na nova encíclica do Papa Bento XVI, Caritas in Veritate, aparece como que mais uma confirmação acerca do tema do Ideal Pessoal, mesmo que não apareça esse termo e que o objetivo não seja tratar esse tema. Aquilo que a história da Igreja já provou e que o movimento de Schoenstatt vive e aconselha recebe assim mais um estímulo nas palavras iniciais da nova encíclica:
“A caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com sua vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira (...). Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projeto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projeto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela torna-se livre (cf. Jo 8,22)”. (os grifos são meus)(Caritas in Veritate, 1).
Junto a essas palavras, se lemos, uma outra vez, o que disse o Pe. Kentenich no documento de Pré – fundação, nos certificamos de estar tomando um caminho seguro: “Sob a proteção de Maria queremos aprender a educar-nos para sermos personalidades firmes, livres e sacerdotais” (Documentos de Schoenstatt, p.15).
Queremos como cristãos e católicos ser verdadeiras personalidades. E hoje o magistério da Igreja confirma que é no projeto pessoal que Deus tem para cada ser humano e para toda a humanidade que encontramos a verdade sobre nós mesmos. De fato esse é o anúncio de uma grande e boa notícia.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
No ano sacerdotal - O Pe. Kentenich aos sacerdotes.
É para toda Igreja uma alegria renovar a convicção de que para os diversos tempos Deus suscita novas primaveras do Espírito Santo e que de forma mais especial os sacerdotes devem acolhê-la.
Com as palavras do pe. Kentenich em um retiro pregado a sacerdotes diocesanos podemos afirmar então, que estamos vivendo um tempo muito especial em que é preciso não somente acolher a primavera do Espírito, mas desejar sua fecunda ação criadora e santificadora em nossos dias.
Pe. Kentenich diz: “Enviai o vosso Espírito! Esse Espírito de Deus não é o Espírito Santo? O milagre de Pentecostes não é um fruto do desejo ardente de receber a força criadora do Santificador e Renovador? Desejo ardente! Querem certificar-se como o experimentamos vivamente em nossa ordenação? Há de estar bem presente em nós como esteve atuando em nós esse desejo ardente de receber o Espírito de Deus, o Espírito Criador, o Espírito Santificador (...).
E o tempo atual meus senhores, não exige uma atuação extraordinária do Espírito Santo? Os senhores sabem o que Ele significa para nós? (...). Não julgam que quanto mais o tempo reclamar a ação do Espírito Santo tanto mais devemos atraí-lo pela força criadora do desejo? Não devemos unir nossas vozes num só coro: ‘Emite Spiritum tuum – Enviai o vosso Espírito’?” (Pe. Kentenich, Viver com alegria. Ed. Pallotti, 1996. p.15).
Assim esperamos que no ano sacerdotal possam ser renovados e ainda mais vividos, especialmente pelos sacerdotes, os anseios de uma Igreja santa e fiel.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Ordenação Sacerdotal do Pe. Kentenich - ano do centenário
Temos a alegria de iniciar hoje o blog de nosso Instituto aqui no Brasil na abertura do ano do centenário da Ordenação Sacerdotal de nosso Fundador o Pe. José Kentenich.
O Pe. Kentenich foi ordenado, junto a sete coirmãos, em 8 de julho de 1910 na Casa provincial dos Palotinos em Limburgo, por Dom Henrique Vieter, de Camarões, que viera a Alemanha para o Capítulo Geral.
Nesse ano do centenário da ordenação do Pe. Kentenich desejamos também, em comunhão com a Igreja, celebrar o ano sacerdotal iniciado pelo Papa Bento XVI em 19 de junho, para comemorar os 150 anos da morte de S. João Maria Vianney. Além disso no Ano Sacerdotal queremos rezar por todos os sacerdotes para que cumpram com fidelidade e amor sua missão na Igreja e para o mundo.
Ainda com toda a Família de Schoenstatt nos envolvemos no espírito do centenário da Aliança de Amor que se celebrará em 2014.
Através de todas essas motivações é que o blog ISDS Brasil pretende apresentar a todo Schoenstatt do Brasil e aos demais interessados o Instituto Secular dos Padres Diocesanos, um dos mais recentes ramos da Obra aqui no Brasil.